domingo, fevereiro 06, 2011

Charles Finney (1792-1875)




Perto da aldeia de New York Mills, no século dezenove, havia uma fábrica de tecidos movida pela força das águas do rio Oriskany. Certa manhã, os operários se achavam comovidos, conversando sobre o poderoso culto da noite anterior, no prédio da escola pública. Não muito depois de começar o ruído das máquinas, o pregador, um rapaz alto e atlético, entrou na fábrica. O poder do Espírito Santo ainda permanecia nele; os operários, ao vê-lo, sentiram a culpa de seus pecados a ponto de terem de se esforçar para poderem continuar a trabalhar. Ao passar perto de duas moças que trabalhavam juntas, uma delas, no ato de emendar um fio, foi tomadada de tão forte convicção, que caiu em terra, chorando. Segundos depois, quase todos tinham lágrimas nos olhos e, em poucos minutos, o avivamento encheu todas as dependências da fábrica. O diretor, vendo que os operários não podiam trabalhar, achou que seria melhor que cuidassem da salvação da alma, e mandou que parassem as máquinas. A comporta das águas foi fechada e os operários se ajuntaram em um salão do edifícil. O Espírito Santo operou com grande poder e dentro de poucos dias quase todos se converteram.

Diz-se acerca deste pregador, que se chamava Charles Finney, que, depois de ele pregar em Governeur, no Estado de New York, não houve baile nem representação de teatro na cidade durante seis anos. Calcula-se que, durante os anos de 1857 e 1858, mais de 100 mil pessoas foram ganhas para Cristo pela obra direta e indireta de Finney. A sua autobiografia é o mais maravilhoso relato de manifestação do Espírito Santo, excetuando o livro de Atos dos Apóstolos. Alguns consideram o seu livro, " Teologia Sistemática ", a maior obra sobre teologia, a não ser as Sagradas Escrituras. 



Nasceu de uma família descrente e se criou em um lugar onde os membros da igreja conheciam, apenas, a formalidade fria dos cultos. Finney era advogado; ao encontrar, nos seus livros de jurisprudência, muitas citações da Bíblia, comprou um exemplar com a intenção de conhecer as Escrituras. O resultado foi que, após a leitura, achou mais e mais interesse nos cultos dos crentes. Acerca da sua conversão ele relata, na sua autobiografia, o seguinte: 


John Knox - (1514 - 1572)


Nascido em 1514 em Haddington, próximo a Edimburgo, na Escócia. Quando jovem recebeu educação em st. Andrews nos moldes da igreja escocesa; depois fez estudos universitários em Glasgow. Em 1536 foi ordenado padre. No final de 1545 professou publicamente sua fé protestante. 

Nesta época confrontos entre católicos e protestantes levaram o governo a pedir apoio da França. Em 1547 Knox foi capturado pelos franceses e condenado á prisão. Uma vez liberado, foi para a Inglaterra, onde se tornou capelão do Rei Eduardo VI. 

Mas com a ascensão de Maria Tudor foi obrigado a se refugiar na Suíça. Lá conheceu Calvino, se tornaram amigos, até que questões teológicas fizeram com que partisse para Genebra com os da ala radical do calvinismo. Em 1555, Knox voltou para a Escócia, onde pregou com determinação um calvinismo bem rigoroso. Foi considerado como um profeta do Antigo Testamento.

Lendo as Escrituras, convenceu-se de que a ascensão de uma mulher ao poder ia contra a ordem divina. Em 1558, num panfleto, protestou contra o “monstruoso governo das mulheres”. Certamente visava Maria Tudor e a escocesa Maria Stuart, e Elisabeth da Inglaterra. Isso não impediu que inúmeras passagens ácidas provocassem a cólera de uma mulher no poder. Elisabeth não o perdoou jamais.

O reformador escocês escreveu um tratado teológico sobre a predestinação, uma liturgia, uma História da Reforma na Escócia e uma obra na qual desenvolveu a idéia de que as autoridades subalternas tinham o direito e o dever de resistir a um tirano que procurasse impor a idolatria a seus súditos. Participou ainda da elaboração da confissão de fé e do primeiro livro de Disciplina da Igreja escocesa.
John Knox morreu em 1572 na Escócia

Ruth Bell Graham




Ruth Bell Graham, esposa do evangelista Billy Graham, nasceu em Qingjiang, Kiangsu, China, em 10 de junho de 1920, como Ruth MacCue Bell. Seus pais, Dr. L.Nelson Bell e Senhora, eram missionários médicos junto ao Hospital Presbiteriano, 500km ao Norte de Shangai. Foi como uma adolescente lá num pequeno aposento do hospital que Ruth sentiu o grande chamado para deixar tudo pela causa do Evangelho do Senhor Jesus Cristo.
Sua infância foi gasta nos campos de missões da China ao lado dos pais e dos irmãos - Rosa, Virginia e Clayton; rodeados de doença, do desespero, da desordem e do caos das guerras civis chinesas. O sofrimento que ela observou apenas fortaleceu em si a convicção da necessidade de um Salvador para a humanidade. Em seus primeiros anos como adulta, ela sonhava em servir como uma missionária solteira em um canto distante do mundo — a nação montanhosa do Tibete.
Aos 13 anos de idade, Ruth foi enviada para estudar em um internato em Pyonyang, hoje Coréia do Norte. Ali, ela estudou durante três anos. Foi debaixo de uma terrível saudade do lar e da família que Ruth aprendeu a superar a solidão de ficar distante dos entes queridos, cuidando das necessidades dos outros, uma habilidade que bem lhe serviria no futuro.

Rosa Parks


A maioria dos historiadores datam o início do movimento moderno dos direitos civis nos Estados Unidos de 1º de dezembro de 1955. Este foi o dia que uma costureira desconhecida de Montgomery, Alabama, recusou-se a levantar para ceder o assento de um ônibus para um passageiro branco. Esta brava mulher, Rosa Parks, foi presa e multada por violar um decreto da cidade, mas seu ato solitário de desafio foi o início de um movimento que acabou com a segregação legal na América, e fez dela uma inspiração para as pessoas amantes da liberdade de muitos lugares no mundo.


Rosa Parks nasceu “Rosa Louise McCauley" in Tuskegee – Alabama, filha do carpinteiro, James McCauley e da professora, Leona McCauley. Aos dois anos, ela foi morar no sítio dos avós, em Pine Level, com sua mãe e Sylvester, seu irmão caçula. Aos 11 anos, ela se matriculou na Escola Industrial de Montgomery para garotas, uma escola particular fundada por mulheres nortistas, de tendência liberal. A filosofia da escola de auto-valorização era consistente com a opinião de Leona McCauley em levar vantagem das oportunidades, não importando quão poucas fossem.