Charles Finney (1792-1875)

Perto da aldeia de New York Mills, no século dezenove, havia uma fábrica de tecidos movida pela força das águas do rio Oriskany. Certa manhã, os operários se achavam comovidos, conversando sobre o poderoso culto da noite anterior, no prédio da escola pública. Não muito depois de começar o ruído das máquinas, o pregador, um rapaz alto e atlético, entrou na fábrica. O poder do Espírito Santo ainda permanecia nele; os operários, ao vê-lo, sentiram a culpa de seus pecados a ponto de terem de se esforçar para poderem continuar a trabalhar. Ao passar perto de duas moças que trabalhavam juntas, uma delas, no ato de emendar um fio, foi tomadada de tão forte convicção, que caiu em terra, chorando. Segundos depois, quase todos tinham lágrimas nos olhos e, em poucos minutos, o avivamento encheu todas as dependências da fábrica. O diretor, vendo que os operários não podiam trabalhar, achou que seria melhor que cuidassem da salvação da alma, e mandou que parassem as máquinas. A comporta das água...