sábado, outubro 15, 2016

William Franklin Graham Junior (1918)


Billy Graham | O evangelista do século 20.

Ele já viajou por quase todo o planeta para falar de Deus. Encontrou-se com reis, frequentou gabinetes de presidentes, aconselhou ministros de estado e passou fins de semana com embaixadores. Discursou para multidões em estádios de futebol, grandes parques e teatros monumentais. Ocupou espaços em todo tipo de mídia, dos mais modestos jornais regionais até uma rede mundial de TV via satélite. O papa João Paulo II? Não, mas a personalidade em questão já esteve com o sumo pontífice católico. Se alguém pode receber o título de mais importante evangelista dos últimos cem anos, esta pessoa se chama William Franklin Graham Junior. – Ou, como ficou mundialmente conhecido, Billy Graham. O pastor americano chegou ao fim do século 20 mundialmente reconhecido como uma das mais proeminentes figuras do universo cristão. Se por um lado, seu ministério é considerado tão importante a ponto de não ter continuadores à altura, por outro consagrou um estilo clássico de evangelismo, aparentemente anacrônico, mas que ainda produz milhões de decisões por Cristo. Depois do papa João Paulo II, é provável que nenhuma outra personalidade de religião tenha provocado tanta mídia espontânea. Billy Graham foi muitas vezes capa das principais revistas americanas, como Life, Time e Newsweek.

O ministério de Graham se distinguiu de outros contemporâneos em diversos aspectos, a começar pela imagem de seu patrono. Uma pesquisa realizada entre o povo americano em 1957, quando o evangelista passou a usar mais ostensivamente a mídia televisiva, revelava que 85% dos americanos o conheciam, e ¾ deste grupo acreditava em sua probidade. Isso equivalia, na época, a mais de 80 milhões de pessoas. Com o passar dos anos, esta imagem foi sendo consolidada, a despeito dos escândalos que quase que em efeito dominó, foram derrubando os outros evangelistas. Billy Graham teve uma trajetória de probidade porque seu ministério possuía três bases fortes: Ele teve profunda paixão por Deus e pela Bíblia, casou-se com uma pessoa pela qual é profundamente apaixonado. – O que lhe dá retaguarda de estabilidade emocional e soube se proteger de qualquer suspeita, ao entregar a gestão de seu ministério para um grupo de pessoas de extrema capacidade.

quarta-feira, julho 02, 2014

Thomas Manton (1620-1677)

Extraído de http://spurgeon.wordpress.com/2008/09/08/joel-beeke-biography-of-thomas-manton/. Traduzido automaticamente com alguns ajustes posteriores.

Thomas Manton foi batizado no dia 31 de março, 1620 em Lydeard St. Lawrence, Somerset, onde seu pai, Thomas Manton, provavelmente era pároco. O jovem Thomas foi educado na escola livre em Tiverton, Devon, em seguida, com a idade de dezesseis anos, passou a estudar na Wadham College, Oxford. Ele se formou em Oxford. Obteve um Bacharelado em Artes em 1639, um Bacharelado em Teologia em 1654 e um Doutorado em Divindade em 1660.
Manton foi ordenado em 1640 para o diaconato, aos vinte anos, por Joseph Hall, e atuou por três anos como professor na igreja paroquial de Sowton, perto de Exeter, Devonshire, onde se casou com Mary Morgan de Sidbury, Devonshire, em 1643. Através do patrocínio do coronel Popham, alcançou a vida de Santa Maria, Stoke Newington, Londres, onde seu pastorado tornou-se um modelo de calvinismo rigoroso e consistente. Ele logo se tornou um líder presbiteriano em Londres e usou sua influência para incentivar ministros a estabelecerem o governo da igreja Presbiteriana e promoverem a tranquilidade pública em tempos difíceis. Ele foi nomeado um dos três funcionários na Assembléia de Westminster e pregou muitas vezes antes no Parlamento, perante a comunidade.

domingo, agosto 07, 2011

João Wycliffe (1330-1384)


João Wycliffe nasceu na terra natal de Occam, na Inglaterra, aproximadamente na mesma data em que o exilado excomungado morreu de peste em Munique. Embora chegassem a muitas conclusões idênticas no tocante à igreja, Wycliffe e Occam divergiam grandemente nas abordagens básicas da filosofia e da teologia. Wycliffe era realista em relação às proposições universais, mas acreditava, assim como Occam, que o papa era corrupto e que a igreja deveria ser governada pelo povo de Deus com seus respectivos representantes e não pela estrutura hierárquica clerical.

Wycliffe nasceu por volta de 1330 em Lutterworth, no condado de Yorkshire, na Inglaterra. Morreu ali em 1384 como pároco, depois de ter sido afastado da Universidade de Oxford pelos seus colegas e pelos líderes eclesiásticos, devido aos seus ensinos radicais. Ainda jovem, Wycliffe tornou-se mestre no Balliol College da Universidade de Oxford, alcançou rapidamente posição de destaque e adquiriu grande reputação como erudito e forte defensor de reformas na igreja.

João Huss (1370-1415)


João Huss nasceu por volta de 1370 de uma família camponesa que vivia na pequena aldeia de Hussinek, e ingressou na universidade de Praga quando tinha uns dezessete anos. A partir de então toda sua vida transcorreu na capital de seu país, excetuados seus dois anos de exílio e encarceramento em Constança. Em 1402 ele foi nomeado reitor e pregador da capela de Belém. Ali ele pregou com dedicação a reforma que tantos outros checos propugnavam desde tempos de Carlos IV. Sua eloquência e fervor eram tamanhos que aquela capela em pouco tempo se transformou no centro do movimento reformador. Venceslau e sua esposa Sofia o escolheram por seu confessor, e lhe deram apoio. Alguns dos membros mais destacados da hierarquia começaram a encará-lo com receio, mas boa parte do povo e da nobreza parecia segui-lo, e o apoio dos reis ainda era suficientemente importante para que os prelados não se atrevessem a tomar medidas contra o pregador entusiasmado.
No mesmo ano que passou a ocupar o púlpito de Belém, Huss foi feito reitor da universidade, de modo que se encontrava em ótima posição para impulsionar a reforma.
Ao mesmo tempo que pregava contra os abusos que havia na igreja Huss continuava sustentando as doutrinas geralmente aceitas, e nem mesmo seus piores inimigos se atreviam a censurar sua vida ou sua ortodoxia. Diferente de Wycliff, João Huss era um homem extremamente gentil, e contava com grande apoio popular.

Tertuliano de Cartago (155-?)




Figura contraditória e polêmica - mas de capital importância no contexto da Igreja primitiva - pouco se sabe dos dados biográficos de Tertuliano, em especial as datas de nascimento e morte. Sabe-se apenas que, como boa parte dos Pais da Igreja, Tertuliano era africano, nascido em Cartago (estima-se que por volta do ano 155 d.C.), e segundo Jerônimo relata, era filho de um centurião, o mais alto grau que um não romano podia atingir na hierarquia político-militar romana. Os cartagineses, desde os tempos de Aníbal e das Guerras Púnicas, 3 séculos antes de Cristo, nutriam uma especial aversão a Roma, e o cristianismo, nos seus primórdios, foi um fator aglutinador também do sentimento anti-romano. É nesse contexto que nasceu e viveu Tertuliano. Outra certeza que se tem a respeito dele é que suas obras foram escritas entre os últimos anos do século II e as duas primeiras décadas do século III.

sábado, julho 23, 2011

Francis Asbury (1745-1816)



I – SEUS PAIS E SUA MOCIDADE

1. Seus Pais
Pouco se sabe dos pais de Francis Asbury, além daquilo que ele próprio menciona no seu diário. O pai era jardineiro e trabalhava nos jardins e hortas dos seus vizinhos mais abastados. Sem dúvida foi um homem trabalhador e honesto, no entanto, aprendeu a economizar os lucros do seu trabalho vencendo os dias todos da vida, na pobreza.

A mãe era uma senhora piedosa que amava estremecidamente aos filhos. Tinha só dois, um menino e uma menina que se chamava Sara e que faleceu ainda pequena, ficando a mãe a lamentar muito a sua morte.

Quando o filho se ofereceu para o trabalho na América, foi-lhe sobremodo difícil consentir que ele fosse. E como seu ilustre filho nunca mais voltou para a Inglaterra, teve que se consolar sabendo que ele cumpria a vontade de Deus, estabelecendo o Reino de Cristo na América.

O filho, Asbury, da América, mandava alguma coisa aos velhos pais para ajudar naquilo que podia.

2. Sua mocidade.
O que sabemos do seu nascimento e sua mocidade é aquilo mesmo que ele nos conta em seu diário; portanto citemos longo trecho do que ele escreveu a respeito de sua mocidade, depois de vinte e um anos passados na América. Foi no ano subseqüente à morte de João Wesley.

sexta-feira, julho 22, 2011

Reinhold Niebuhr (1892-1971)

O teólogo americano Reinhold Niebuhr (1892-1971) foi uma figura importante na "Neo-ortodoxia", movimento na teologia protestante que reorientou completamente o impulso dos estudos teológicos e bíblicos a partir da década de 1920.
Reinhold Niebuhr nasceu em Wright City, Missouri, em 21 de junho de 1892, filho de um ministro alemão imigrante da Igreja Evangélica Reformada e que serviu como pastor alemão-americano em comunidades nas pequenas cidades. Decidido desde cedo a entrar no ministério, Niebuhr estudou no Elmhurst College e no Seminário Teológico Éden, passando dois anos na Yale Divinity School. Depois de receber o seu mestrado de Yale em 1915, ele deixou o mundo acadêmico para seu pastorado - a primeira e única igreja pequena missão em Detroit, onde permaneceu até 1928.

sábado, maio 21, 2011

George Wishart (1513-1546)


George Wishart, o mártir protestante


Um famoso membro da família Pitarrow foi o mártir George Wishart, poderoso pregador protestante, confidente e mentor de John Knox. Apesar de pregar a Reforma. Protestante, em 1546 ele foi traído pelo Cardeal David Beaton e aprisionado no calabouço garrafa no Castelo de St. Andrews. Posteriormente, foi julgado por heresia, condenado à morte e queimado na estaca fora do castelo.


Algumas semanas mais tarde, amigos de George Wishart conspiraram contra o Cardeal e entraram no Castelo. Eles encontraram o cardeal Beaton em seu quarto e mataram-no. Diz-se que formou-se no castelo, a primeira congregação da Igreja da Escócia.


O local onde morreu George Wishart é marcada pelas letras GW na calçada fora do castelo, e comemorada por uma placa perto (erguida conjuntamente pelo St. Andrews Preservation Trust e pela Sociedade Wishart). Ele também é gravado no Monumento dos Mártires da em St. Andrews, e uma pintura de John Drummond intitulado "George Wishart em seu caminho para a execução de Administração do Sacramento pela primeira vez, na Escócia, depois da Reforma Protestante". O quadro acima é intitulado " Última Exaltação da Wishart ", por Sir William Orchardson Quiller (1832-1910). É reproduzida como cortesia da Universidade de St. Andrews.

domingo, fevereiro 06, 2011

Charles Finney (1792-1875)




Perto da aldeia de New York Mills, no século dezenove, havia uma fábrica de tecidos movida pela força das águas do rio Oriskany. Certa manhã, os operários se achavam comovidos, conversando sobre o poderoso culto da noite anterior, no prédio da escola pública. Não muito depois de começar o ruído das máquinas, o pregador, um rapaz alto e atlético, entrou na fábrica. O poder do Espírito Santo ainda permanecia nele; os operários, ao vê-lo, sentiram a culpa de seus pecados a ponto de terem de se esforçar para poderem continuar a trabalhar. Ao passar perto de duas moças que trabalhavam juntas, uma delas, no ato de emendar um fio, foi tomadada de tão forte convicção, que caiu em terra, chorando. Segundos depois, quase todos tinham lágrimas nos olhos e, em poucos minutos, o avivamento encheu todas as dependências da fábrica. O diretor, vendo que os operários não podiam trabalhar, achou que seria melhor que cuidassem da salvação da alma, e mandou que parassem as máquinas. A comporta das águas foi fechada e os operários se ajuntaram em um salão do edifícil. O Espírito Santo operou com grande poder e dentro de poucos dias quase todos se converteram.

Diz-se acerca deste pregador, que se chamava Charles Finney, que, depois de ele pregar em Governeur, no Estado de New York, não houve baile nem representação de teatro na cidade durante seis anos. Calcula-se que, durante os anos de 1857 e 1858, mais de 100 mil pessoas foram ganhas para Cristo pela obra direta e indireta de Finney. A sua autobiografia é o mais maravilhoso relato de manifestação do Espírito Santo, excetuando o livro de Atos dos Apóstolos. Alguns consideram o seu livro, " Teologia Sistemática ", a maior obra sobre teologia, a não ser as Sagradas Escrituras. 



Nasceu de uma família descrente e se criou em um lugar onde os membros da igreja conheciam, apenas, a formalidade fria dos cultos. Finney era advogado; ao encontrar, nos seus livros de jurisprudência, muitas citações da Bíblia, comprou um exemplar com a intenção de conhecer as Escrituras. O resultado foi que, após a leitura, achou mais e mais interesse nos cultos dos crentes. Acerca da sua conversão ele relata, na sua autobiografia, o seguinte: 


John Knox - (1514 - 1572)


Nascido em 1514 em Haddington, próximo a Edimburgo, na Escócia. Quando jovem recebeu educação em st. Andrews nos moldes da igreja escocesa; depois fez estudos universitários em Glasgow. Em 1536 foi ordenado padre. No final de 1545 professou publicamente sua fé protestante. 

Nesta época confrontos entre católicos e protestantes levaram o governo a pedir apoio da França. Em 1547 Knox foi capturado pelos franceses e condenado á prisão. Uma vez liberado, foi para a Inglaterra, onde se tornou capelão do Rei Eduardo VI. 

Mas com a ascensão de Maria Tudor foi obrigado a se refugiar na Suíça. Lá conheceu Calvino, se tornaram amigos, até que questões teológicas fizeram com que partisse para Genebra com os da ala radical do calvinismo. Em 1555, Knox voltou para a Escócia, onde pregou com determinação um calvinismo bem rigoroso. Foi considerado como um profeta do Antigo Testamento.

Lendo as Escrituras, convenceu-se de que a ascensão de uma mulher ao poder ia contra a ordem divina. Em 1558, num panfleto, protestou contra o “monstruoso governo das mulheres”. Certamente visava Maria Tudor e a escocesa Maria Stuart, e Elisabeth da Inglaterra. Isso não impediu que inúmeras passagens ácidas provocassem a cólera de uma mulher no poder. Elisabeth não o perdoou jamais.

O reformador escocês escreveu um tratado teológico sobre a predestinação, uma liturgia, uma História da Reforma na Escócia e uma obra na qual desenvolveu a idéia de que as autoridades subalternas tinham o direito e o dever de resistir a um tirano que procurasse impor a idolatria a seus súditos. Participou ainda da elaboração da confissão de fé e do primeiro livro de Disciplina da Igreja escocesa.
John Knox morreu em 1572 na Escócia